By De acordo com censo realizado pela Prefeitura de Salvador, a capital baiana tem mais de 5 mil pessoas em situação de rua. Segundo a pesquisa, o cenário têm relação com a dependência de substâncias psicoativas. Ainda segundo o órgão, uma das medidas para reduzir o número de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade nas ruas de Salvador é o lançamento de 10 unidades de acolhimento e tratamento até o final de 2023.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, reuniu-se na última nesta sexta-feira (28) com os diretores e com o titular da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Júnior Magalhães para alinhar ações que a pasta lançará neste segundo semestre de 2023.
A medida ocorreu na mesma semana em que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, que na última terça-feira (25) determinou que o Governo Federal apresente em 120 dias um censo para a elaboração de uma política nacional para a população em situação de rua.
Titular da Sempre, Júnior Magalhães lembrou que o censo é um diagnóstico profundo sobre o perfil desses soteropolitanos, o que permitirá a elaboração de ações com maior eficácia. “Nós estamos chamando tecnicamente de Unidades de Acolhimento Transitório, onde as pessoas serão recebidas e poderão ficar por vários meses, passando por todo o processo de redução de danos e de orientação. O objetivo é que, com essa ajuda, ela possa superar a sua dependência em substâncias psicoativas. Está no censo: um dos maiores fatores que levam uma pessoa a viver nas ruas é a dependência”, disse o secretário da Sempre.
